terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pronto!

Sem mais delongas quero dizer a todos que cheguei bem a Recife, avião tranquilo, snacks de sempre. Aqui no Aeroporto fui recebido por toda a família de Juninho ( Eglanio Jr. ), o que foi realmente uma surpresa e tanto, das melhores. Chegamos ao Fosfato e me meteram num churasco de família, perfeito. Cervejinhas e muita gente boa pra conhecer, conheci.
No dia seguinte emendamos para Maria Farinha, piscina e mar Pernambucano, a água de mar mais quente em que ja nadei. Piscina. Ótima. Lá também uma das melhores sessões de fotografia que já fiz, senão a melhor de todas. Gosto mesmo é de fotografar quem quer ser fotografado. Em breve posto algumas.
No dia 3 e 3º dia no Nordeste chegamos, eu e Juninho, ao Rio Grande do Norte. Viemos em carros baixos, o primeiro de Abreu até João Pessoa, e depois mais um até Natal, onde já nos esperava o Sr. Sérvulo. Corremos logo e achamos um bom pernoite por um quinto do que eu achava que gastaria.
Conhecemos Dr. Zeca, que além de humorista é médico. Ah, por falar nisso tive otite, fui medicado e agora ouço perfeitamente. Acho que o que doía no meu ouvido era meu próprio sotaque paulista, que já tá me parecendo excessivamente PIRACICABANO. Entende?
Bem, hoje, no quarto dia, choveu. E só por isso é que estou numa LAN HOUSE.

A viagem tá boa que só!
Pronto.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mala

Não se pode fazer mala que sozinho não aguente. No ano passaso eu levei tanta coisa que não pude carregar. Erro de iniciante. Este ano, treinando para as viagens de moto, as malas serão mini. Ponto pro joelho.

Terminei de desbloquear o celular, acho que compro um chip TIM quando em Recife. Por dica de Eglânio (procure no google) eu desbloqueei facilmente ligando de outro fone para 1052. Moleza.


Amanhã, dia 1, embarco às 13h.

Nota mental: não fotografar a aeromoça, linda na luz da porta aberta da aeronave, por mais de 20min, sob pena de levar um sabão antes mesmo do check de portas.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Férias

Agente não repara no asfalto quando passa. Reparo um pouco mais se for de moto, só. Pra reparar de verdade tem que pisar nele. Hoje atravessei a J.Boyd e pisei naquele asfalto deformado pelas rodas dos ônibus. Percebi. E percebi que to andando. Esse 2010 foi mesmo bipolar. Ora me jogou no chão, gosto de asfalto no osso, ora pro alto, avião! To indo pro Nordeste.

Hoje começaram minhas férias do verão 10/11, massa, trabalhei sussegadamente no banco e saí às 16:16h. Cortei o cabelo e barba ontem, hoje seria muito corrido! Fui buscar a Daya em Viracopos, ela chegando de Rondônia. Foi legal, fiz umas fotos. Talvez eu ainda encontre com ela em Natal ou Recife, dependerá dos cronogramas.

Amanhã é reveion, e eu nunca soube escrever isso, não quero mais aprender. E vou passar lá na casa da minha irmã. No dia 1 vou acordar tardão e já saio para Viracopos. Chego em Recife e Eglânio vai estar me esperando. No dia seguinte vamos para Natal, e Rodrigo Sérvulo vai estar nos esperando. Certo.
Estou tentando levar pouca bagagem, neura com o peso da bagagem, vou andar muito à pé, então é importante. Comprei uma mochila nova para os equipos de foto. Legal.

Acho que é isso.
Abraço pra todo mundo que leu até aqui.

p.s.1 Minha moto queimou a bomba de combustível, se não tiver pronta em 12jan, vai ser problema. Não posso passar as férias sem moto.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Formação

Confesso que seria bem próprio de meu perfil psicológico fazer do blog um diário onde eu depositasse informações pessoais, demonstrasse sentimentos, tentasse compartilhar. Ou ainda, continuar postando letras e links de canções que gosto e tenho ouvido. Mas não! Essa não é a essência do que quero fazer agora. Pretendo dar um rumo no meu BLOG ( talvez reflexo do querer dar sentido à própria vida ). Portanto, de hoje em diante, tentarei expor aqui o caminho que escolhi para mim: A FOTOGRAFIA.
Sou um fotógrafo. Quero registrar aqui, para que fique anotado em algum lugar, que hoje me considero, enfim, fotógrafo. Não acho necessário abordar a recorrente questão do amador x profissional. Não! Apenas fotógrafo, explico:
Desde nascidos, minha irmã (1980) e eu (1981), sempre fomos bastante fotografados por nossos pais, assim como acontece na maioria das famílias. Não sei que câmera meu pai utilizava à época, mas tenho na memória a imagem de uma câmera bem pequena, de uso amador, certamente. Lembro-me de brincar com ela e me divertir botando o olho do lado inverso da ocular para ver, deformadas, mais distantes que a olho nu, as coisas ao meu redor. Me lembro do cuidado que tinha a minha mãe ao colocar as fotos, freqüentemente reveladas, sempre em álbuns com datas e referências. Assim voaram os anos 80.
Em 1991 nos mudamos para Cuiabá – MT e, com menos recursos financeiros, as revelações não eram mais tão freqüentes. Mas as centenas de fotos colecionadas nos anos anteriores sempre eram revisitadas.
Em 1995, quando completei 15 anos, recém chegado de Cuiabá para São Paulo, ganhei de presente uma Yashica MG-3, e passei a fotografar novamente. Mas longe, bem longe do pensamento fotográfico. Assim, de rolo em rolo, fotografei mais uma década de minhas experiências, chegando ao terceiro milênio fascinado pelas compactas digitais.
Disseram-me em 2004, quando escolhi uma Canon A410, que era bobagem, logo estaria perdida numa gaveta. Não aconteceu bem assim. Fotografei muito com ela, muito mesmo. Tanto que em um ano queimou seu sensor digital. Felizmente a Canon concordou em substituir a A410 por uma A430 nova, que tenho até hoje.
Nestes tempos já me era evidente que a fotografia estava profundamente ligada a mim. Logo tive uma Sony H2, que me acompanhou nos primeiros ensaios técnicos, e a Nikon D80 que é minha ferramenta principal hoje.
Enfim, não quero fazer uma retrospectiva tediosa sobre minha vida pregressa, quero apenas compreender e compartilhar com os mais íntimos a real dimensão da arte fotográfica em minha vida.
Concluo dessas breves reflexões que não sou músico, não sou bancário, não sou físico, não sou engenheiro nem motorista. Sou fotógrafo, pois é isso que motiva minhas ações, opções, investimentos, destinos, enfim, meus olhos.

Em 1983, Eu, meu Pai e minha Irmã.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

noite (ou vaso visto de dentro)


a multidão em meu corpo
enxames de dedos-agulhas
revirando os costumes
solfejando o desígnio
num vaso percussivo
sem flores
abandonado a ressonâncias
areia em suspensão tramando olhos
a sobrenatureza do pólen
quero dançar
como quem venta
e se detrás do biombo
a varejeira solitária enrola
ruidosa
cada fio em seu novelo
a pista tece teares
mixagem de silhuetas
colcha holográfica em que eu projeto
residências

em Interpeles de
Giselle Vianna

domingo, 31 de agosto de 2008

Naquele dia fui feliz


Fiz o que queria. E refiz, e foi um ótimo domingo (29 de junho de 2008, 10:29h, eu deitado no chão )

sábado, 30 de agosto de 2008

Fotografia e Saudade








Sou um saudosista. Não que seja o passado meu único alimento. Eu também me farto do presente e me lambuzo nas alucinantes previsões para meu futuro. Mas sou um saudosista, tanto e tanto que me nutre a fotografia. De fazê-la e de contempla-la – essas duas etapas me fortalecem. Ao fazê-la me aproximo pela primeira vez em meus 26 anos de alguma expressão verdadeira, fluida e direta de meus sentimentos e ao contemplar aspiro dos carrinhos e caminhõezinhos da camiseta do Menino bem iluminado a minutos atrás, a mesma atmosfera das minhas roupinhas da meninice acabada.
Toresan